terça-feira, 1 de outubro de 2013

Gente do nosso tempo (II)


João Felipe da Trindade (jfhipotenusa@gmail.com)
Professor da UFRN, sócio do IHGRN e do INRG
Ana Carmelita Gomes Neto faleceu na Rua Jundiaí, Natal, no dia 20 de agosto de 1943, deixando viúvo Dr. Arnaldo Gomes Neto. Diz o genealogista Antonio Luis, vendo uma foto onde aparecem Maria Felentina de Medeiros Rocha e algumas irmãs dela, que o padre Esmerino, que está no centro da imagem, era tio de Manoel Neto Gaspar. Pelo Facebook, Nel confirmou que o padre era irmão do seu avô paterno, Arnaldo Gomes Neto. Segundo monsenhor Severino Bezerra, o padre Esmerino nasceu em Itaporanga, PB, a 1º de setembro de 1881, filho de Josino Gomes Pereira da Silva e Maria Silvina da Silva.  Em 1944, o padre Esmerino faleceu em Santa Cruz.

Em 1946 era batizada, no Santuário do Tirol, Ana Maria, nascida nesse mesmo ano, filha legítima do Dr. José Arnaud Gomes Neto, advogado, natural de Santa Cruz, e de sua esposa Elza Câmara Gomes Neto, doméstica, natural de Baixa Verde, neta paterna do Dr. Arnaldo Gomes Neto e Ana Carmelita Gomes Neto; e materna de João Severiano da Câmara e Maria Gomes da Câmara. Padrinhos Dr. Arnaldo Gomes Neto e Tereza Gomes da Câmara.

Fernando Umbelino Gomes, primo legítimo de Ana Carmelita, morava na Av. Deodoro, e batizou um dos seus filhos, em Natal. Cleiber Moreira Dias Gomes nasceu em 1948, e foi batizado no mesmo ano, na Catedral. Era filho de Fernando Umbelino Gomes e Lúcia Maria Dias Moreira Gomes, neto paterno de José Umbelino Gomes de Macedo e Maria do O’ de Medeiros Gomes (filha de Felix Antonio de Medeiros), e materno de Odorico Moreira Dias e Marieta Bigois Moreira Dias. Foram padrinhos Francisco Umbelino Neto, tio do batizado, e sua esposa Maria Stela Rodrigues de Medeiros, meus sogros.

Do capitão João Martins Ferreira e do seu filho major José Martins Ferreira, fundadores de Macau, nasceu e foi batizado, aqui em Natal, um descendente. Paulo de Tarso Fernandes, que foi deputado estadual, nasceu no ano de 1949, e foi batizado no mesmo ano, na Catedral, pelo Padre José Pereira Neto. Filho legítimo de Aristófanes Fernandes e Silva, comerciante, e de sua esposa d. Maria do Céu Pereira Fernandes, neto pelo lado paterno de José Fernandes Silva e Jesuína Fernandes Silva, e pelo materno de Vivaldo Pereira de Araújo e Olindina Cortez Pereira. Foram seus padrinhos Monsenhor Paulo Herôncio de Melo e Eunice Pereira de Araújo, residentes em Currais Novos. Jesuína era filha de Josefina Emília Martins Ferreira, prima legítima de minha avó, ambas netas do Major José Martins Ferreira.

Olindina Coeli, irmã de Paulo de Tarso, nasceu em 1946, à rua Mossoró, 359,e foi batizada no mesmo ano no Santuário do Tirol, pelo mesmo padre  José Pereira Neto, sendo seus padrinhos José Cortez Pereira de Araújo (foi governador do Rio Grande do Norte), solteiro, e Jesuína Fernandes da Silva, casada, aquele  residente em Currais Novos, e esta em Santana do Matos.

Ainda na av. Deodoro, 736, onde moravam seus pais, nasceu Militão Chaves Filho, no ano de 1949, e foi batizado no mesmo ano. Filho legítimo de Militão Chaves, comerciante, natural de Pau dos Ferros, e de sua esposa d. Elza de Paiva Chaves, de prendas domésticas, natural de São José de Mipibú, neto paterno de Benedito Antonio Chaves e Leopoldina de Sousa Chaves, e pelo materno de Amaro Marques e Anísia de Paiva Marques, sendo padrinhos o deputado federal Aluízio Alves e sua esposa d. Ivone Lira Alves, residentes à rua Silveira Martins, 156, apt. 803, Rio de Janeiro.

Dessa família Chaves tem Maria das Graças nascida à Rua Princesa Isabel, residência dos pais, em 1948, e batizada na Catedral nesse mesmo ano. Filha legítima de Garibaldi Alves, agricultor, e D. Maria Vanice Chaves Alves, neta paterna de Manoel Alves Filho e Maria Fernandes Alves; e materna de Francisco Quinho Chaves e Natércia Pinheiro Chaves. Padrinhos João Pinheiro de Melo, comerciante, e D. Francisca Fernandes Pinheiro.

Quem morava na Hermes da Fonseca, em frente ao Colégio Maria Auxiliadora, era Zezé (José Idalino), que nasceu em 1942, em São José de Mipibú, onde moravam os pais. Filho legítimo de Orlando Teixeira de Carvalho, funcionário público, com 31 anos, natural de Canguaretama, e de sua esposa D. Aliete Soares de Carvalho, com 27 anos, natural de Baixa Verde, neto paterno de Idalino Teixeira de Carvalho e Elvira Teixeira de Carvalho, e pela materna de João Frutuoso Soares e Joana Teixeira Soares. Foram padrinhos João Nesi, solteiro, funcionário público, natural de Natal, e sua irmã D. Adélia Nesi Simonetti, funcionária pública, residentes em Natal.

Por falar em Nesi, em 1938, nascia, no Hospital Miguel Couto, Mitsi Nesi Simonetti, que foi batizada na Catedral, em 1939, filha legítima de Absalão Simonetti, e de sua esposa Adélia Nesi Simonetti, ambos naturais do Rio Grande do Norte, domiciliados à Av. Rio Branco, 543, neta paterna de Américo Vespúcio Simonetti e Amélia Fausta Simonetti, e materno de João Nesi e Gabriela Nesi. Foram padrinhos João Nesi Filho e Gabriela Nesi.
Não devemos deixar nossos descendentes órfãos de informações sobre seus ancestrais. Vamos escrever para eles a história de nossas famílias.

 Veja os Medeiros na foto abaixo






7 comentários:

  1. No batizado de Paulo de Tarso Fernandes consta como padrinho o Mons Paulo Herôncio de Melo, ligado à família Varela Barca. O mesmo aparece em duas fotos do meu site no Myheritage: a primeira com título de "Ossos dos mártires de Uruaçu"; e segunda "casamento do Dr. Mariano Coelho", no sítio Olho D'Água do Barcas. Penso que o Mons. Herôncio seja sobrinho de Luiz Varella de Souza Barca.

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    1. No volume do Levitas do Senhor, não encontrei o Monsenhor Herôncio. Vou ver se está no volume 2

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  2. Quando criança ouvia meu pai falar todos esses nomes. Meu pai era alfaiate na Alfaiataria Amazonas, cujo patrão se chamava Amadeu Grande, lá na ribeira. Foi como alfaiate de pessoas ilustres e de todas as pessoas de uma forma geral que meu pai criou 10 filhos, dos quais 8 possuem nível superior e todos estão "organizados" na vida. Um deles já faleceu. Fico emocionada quando leio artigos como este e ao mesmo tempo sinto vergonha por não conhecer essa parte da história. Maravilhoso ler textos como este. Estudei no "Pé no chão também se aprende a ler", no bairro Brasília Teimosa, pois morava nas rocas e a escola próxima da minha casa era essa. Teto de palha, bancos de madeira, sem paredes e sem portas, chão de barro, porém foi lá que aprendi a ler, com muito orgulho. Lembro do nome da minha primeira professora: Maria Antonia. Em seguida, em 1965 fui estudar no Colégio Isabel Gondim, cujo Diretor da Escola era o Professor Acrísio Freire. Hoje a escola possui o seu nome. Não concordo com a mudança do nome, apesar da homenagem ser justa. Na minha opinião, se desejavam homenagear o professor que colocassem o seu nome quando da fundação de uma nova escola e não trocando o nome do homenageado. Ficamos, dessa forma, sem memória. Tempos áureos dos quais tenho orgulho. Naquele tempo aluno não ameaçava professor e ninguém ia para a escola "sem roupa", de shortinho, nem de camisa regata e bermuda, algumas vezes até de calção. Naquele tempo se cantava o hino nacional com hasteamento da bandeira toda quinta-feira. Alcancei "as normalistas", os alunos de hoje não sabem o que significa essa expressão. Aliás, os alunos de hoje pouco sabem, a não ser navegarem na internet. Isso eles aprendem rápido. É uma vergonha e é algo MUITO TRISTE. A educação pede socorro. Onde é que estamos????????? Jovens, por favor, LEIAM!!!!!!! Parabéns Professor Felipe e um forte abraço.

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    1. Nalva, não se envergonhe. A gente não apreende tudo. Nossas escolas mais antigas se esqueceram de contar as histórias do Rio Grande do Norte. Era mais fácil conhecer Josefina, a mulher de Napoleão do que o índio Jaguarari. Você começou a contar a sua história. Com sua experiência e sua facilidade para escrever, conte o que viu e aprendeu ao longo de sua vida.

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    2. Nobre Professor Felipe, quanto incentivo, estou quase me convencendo de escrever um livro. Será que consigo? Grande abraço.

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  3. Consegue sim. É sentar e começar, sem pressa. De repente tudo flui.

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  4. Fico feliz pelo texto acima, pois relata informações de parte de minha família, Gomes da Silva, que saiu do sertão da Paraíba, a bela Itaporanga. Josino Gomes Pereira da Silva era irmão de minha bisavó Marcelina Gomes Pereira da Silva, pai de Arnaldo Neto e Padre Esmerino. Parabéns, encontrei uma parte da história de minha família.
    Luiz Alberto Gomes

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